segunda-feira, 14 de março de 2016

O alto preço de ser grande. Mesmo na ponta, o Cruzeiro balança



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      O Cruzeiro tem de convencer com Deivid. Do contrário ele cai e  Marcelo Oliveira é um dos cotados

O Cruzeiro tem o melhor desempenho entre os times da Série A do País no começo da temporada, com apenas uma derrota: 4 a 3 para o Fluminense, pela Primeira Liga. É líder invicto do Campeonato Mineiro, com 14 pontos (superado no saldo de gols), podendo chegar amanhã aos 17, caso vença o Uberlândia, e colocar três de vantagem sobre o segundo colocado, o seu maior rival, o Atlético. Nem por isso há uma satisfação entre os cruzeirenses. O argumento é bem válido. O time ainda não convenceu em 2016. Não fez uma exibição para encher os olhos, muito menos apresentou regularidade para o torcedor acreditar que agora vai. Há um receio. Que 2016 seja como o ano  que passou, quando começou o Estadual de forma positiva e depois da derrota para o Tombense decepcionou e muito. Apenas na reta final do ano, no comando de Mano Menezes é que os cruzeirenses sentiram um alívio e uma certeza: agora sim, temos time.

E não aconteceu. Houve a troca de comando, com a efetivação de Deivid como técnico. O time ainda enfrenta uma transição, com muitas dificuldades para se aperfeiçoar aos métodos do novo técnico. Ele já testou uma formação ofensiva, com apenas um volante. Depois, defensiva. Mexeu em todos os setores. Trocou peças e ainda o Cruzeiro não tem uma cara. Deivid inclusive em muitos momentos viu o seu aviso prévio batido. Este é o preço de comandar um grande clube. As pressões chegam de todo o lado e, principalmente agora. Marcelo Oliveira está em casa, esperando uma nova oportunidade. Pode ser na Toca. O técnico cruzeirense diz que não. Mas o fantasma ronda a cabeça de Deivid. Perde o sono e se não vieram as vitórias contundentes, com um futebol coeso, sabe que suas horas estarão contadas. Pena porque ele chegou empolgado, apoiado por todos os jogadores.

Deivid tem muitos adversários. Não apenas os técnicos desempregados. É desumano ouvir que caso não vença o clássico do dia 27, contra o Atlético, estará fora. Onde ficam a paz e a confiança. Terrível.
                                                        

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