Destaquei em uma das últimas postagens que o resultado de um
clássico muda a vida de um time, especialmente em uma competição tão difícil e
equilibrada como o Campeonato Brasileiro. Foi dito e feito, porque as
diferenças hoje entre Atlético e Cruzeiro já não estão tão distantes como se
imaginava, depois dos 3 a 1 da Raposa no Independência. Os cruzeirenses estão
sendo vistos com outros olhos e a expectativa é que possam crescer. Além da
determinação, o time mostrou uma melhor organização tática. Soube defender num
sistema de ferrolho e atacar, aproveitando os contra-ataques. Trabalho do contestado
técnico Vanderlei Luxemburgo. Hoje visto por muitos não mais como um sábio. Mas
não esqueçam que ele tem a capacidade para fazer a diferença. Poucos iriam
conseguir êxito em dois jogos decisivos (o outro foi o 1 a 0 sobre o Flamengo) e mudar as perspectivas celestes em tão curto
prazo.
Algumas pessoas também destacaram que caso o técnico ainda
fosse Marcelo Oliveira o resultado teria sido outro, porque o Cruzeiro já não
tinha inspiração e atuava sem vontade. Não vejo desta forma. Estas mudanças em
momentos decisivos é que fazem a diferença. Méritos para a diretoria.
Já o Atlético tem de fazer sua clemência. Trabalhar em cima
de seus erros e acertar porque não pode deixar escapar chances de subir na
classificação. Se esteve bem contra o Avaí (4 a 1), num toque de bola preciso,
então porque o técnico mudou para a entrada de Dátolo? Díficil entender. Somos
vistos como profetas do fato acontecido pelos técnicos, mas seguramente Levir
inventou. Naquela oportunidade, ainda em Santa Catarina, fez uma observação
segura sobre as perspectivas: “Não fiquem esperando sempre um futebol neste nível. Haverá momentos em que não teremos o mesmo
rendimento”. Preciso, porque não se consegue jogar um Brasileiro com a mesma regularidade,
principalmente quando ainda se busca alguns ajustes. Só que o técnico não pode
criar o complicador. Um time não pode cair tanto de produção de um jogo para o
outro. Abra os olhos Levir. Vivemos num mundo em que há sempre a necessidade de
buscar culpados por fracassos e a pressão aumenta quando o rival consegue dar a
volta por cima e se aproximar daquele que até então estava na dianteira.
Melo em Roland Garros
É muito bom ver uma vitória mineira em âmbito mundial.
Brilhou a estrela de Marcelo Melo, aliada a sua competência para conquistar o
título de duplas com em Roland Garros (com Ivand Dodig), um dos mais
tradicionais torneios de tênis do mundo. Não o mais charmoso (Wembley está a frente) mas é para onde os olhos do
mundo se fixam quando a bolinha sobe.
Brasil, 2 a 0 no México
Não vi nada de extraordinário na vitória do Brasil por 2 a 0
sobre o México, este com time reserva. Foi
um jogo para dar sono até para quem
estava na Arena do Palmeiras. Alegria apenas quando se mostrava a imagem no
telão dos torcedores ou nos momentos da “ola”. Tipo de jogo que não acrescenta
nada.
Hamilton, na linha de frente
Novamente o inglês Lewis Hamilton brilhou na F-1, ao vencer
de ponta a ponta o Grande Prêmio do Canadá. A mídia tenta criar um adversário
para ele, mas está difícil. Continua voando, sem adversários.
Um ..dois.. três....escutei muito esta música semana passada ! cantaram o placar : 3 x 1....O Cruzeiro mudou de atitude...foi decisivo ! e no Horto !!!!!
ResponderExcluirMarcelo Melo : parabéns , este título engrandece o nosso país, tão carente de bons resultados.
O baixo nível dos concorrentes credencia os mineiros a posições no topo, mas a realidade é que não são mais a hegemonia do futebol braseiro, assim como foram em 2013 e 2014
ResponderExcluirSimona
ResponderExcluirNão se canta vitória antes da bola rolar. Foi o que aconteceu no clássico. Por parte dos torcedores. Agora, espetacular a vitória de Marcelo Melo. Com certeza é a maior de todos os tempos do tênis mineiro. Chegamos chegando, o que é importantíssimo para esta geração. Antes apenas batíamos palmas.
Eu já acho Bruno Soares melhor tenista mineiro, bi campeão do us open nas duplas mistas e fazendo história.
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