segunda-feira, 8 de junho de 2015

Ainda as reminiscências do clássico e a vitória de Melo em Roland Garros

Destaquei em uma das últimas postagens que o resultado de um clássico muda a vida de um time, especialmente em uma competição tão difícil e equilibrada como o Campeonato Brasileiro. Foi dito e feito, porque as diferenças hoje entre Atlético e Cruzeiro já não estão tão distantes como se imaginava, depois dos 3 a 1 da Raposa no Independência. Os cruzeirenses estão sendo vistos com outros olhos e a expectativa é que possam crescer. Além da determinação, o time mostrou uma melhor organização tática. Soube defender num sistema de ferrolho e atacar, aproveitando os contra-ataques. Trabalho do contestado técnico Vanderlei Luxemburgo. Hoje visto por muitos não mais como um sábio. Mas não esqueçam que ele tem a capacidade para fazer a diferença. Poucos iriam conseguir êxito em dois jogos decisivos (o outro foi o 1 a 0 sobre o Flamengo)  e mudar as perspectivas celestes em tão curto prazo.
Algumas pessoas também destacaram que caso o técnico ainda fosse Marcelo Oliveira o resultado teria sido outro, porque o Cruzeiro já não tinha inspiração e atuava sem vontade. Não vejo desta forma. Estas mudanças em momentos decisivos é que fazem a diferença. Méritos para a diretoria.
Já o Atlético tem de fazer sua clemência. Trabalhar em cima de seus erros e acertar porque não pode deixar escapar chances de subir na classificação. Se esteve bem contra o Avaí (4 a 1), num toque de bola preciso, então porque o técnico mudou para a entrada de Dátolo? Díficil entender. Somos vistos como profetas do fato acontecido pelos técnicos, mas seguramente Levir inventou. Naquela oportunidade, ainda em Santa Catarina, fez uma observação segura sobre as perspectivas: “Não fiquem esperando sempre  um futebol neste nível.  Haverá momentos em que não teremos o mesmo rendimento”. Preciso, porque não se consegue jogar um Brasileiro com a mesma regularidade, principalmente quando ainda se busca alguns ajustes. Só que o técnico não pode criar o complicador. Um time não pode cair tanto de produção de um jogo para o outro. Abra os olhos Levir. Vivemos num mundo em que há sempre a necessidade de buscar culpados por fracassos e a pressão aumenta quando o rival consegue dar a volta por cima e se aproximar daquele que até então estava na dianteira.

Melo em Roland Garros           
É muito bom ver uma vitória mineira em âmbito mundial. Brilhou a estrela de Marcelo Melo, aliada a sua competência para conquistar o título de duplas com em Roland Garros (com Ivand Dodig), um dos mais tradicionais torneios de tênis do mundo. Não o mais charmoso (Wembley  está a frente) mas é para onde os olhos do mundo se fixam quando a bolinha sobe.

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Brasil, 2 a 0 no México
Não vi nada de extraordinário na vitória do Brasil por 2 a 0 sobre o México, este com time reserva.  Foi  um jogo para dar sono até para quem estava na Arena do Palmeiras. Alegria apenas quando se mostrava a imagem no telão dos torcedores ou nos momentos da “ola”. Tipo de jogo que não acrescenta nada.




Hamilton, na linha de frente      untitled 1.png                  logo-kafua (1).jpg


Novamente o inglês Lewis Hamilton brilhou na F-1, ao vencer de ponta a ponta o Grande Prêmio do Canadá. A mídia tenta criar um adversário para ele, mas está difícil. Continua voando, sem adversários.



4 comentários:

  1. Um ..dois.. três....escutei muito esta música semana passada ! cantaram o placar : 3 x 1....O Cruzeiro mudou de atitude...foi decisivo ! e no Horto !!!!!
    Marcelo Melo : parabéns , este título engrandece o nosso país, tão carente de bons resultados.

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  2. O baixo nível dos concorrentes credencia os mineiros a posições no topo, mas a realidade é que não são mais a hegemonia do futebol braseiro, assim como foram em 2013 e 2014

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  3. Simona

    Não se canta vitória antes da bola rolar. Foi o que aconteceu no clássico. Por parte dos torcedores. Agora, espetacular a vitória de Marcelo Melo. Com certeza é a maior de todos os tempos do tênis mineiro. Chegamos chegando, o que é importantíssimo para esta geração. Antes apenas batíamos palmas.

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  4. Eu já acho Bruno Soares melhor tenista mineiro, bi campeão do us open nas duplas mistas e fazendo história.

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