terça-feira, 2 de junho de 2015

Finalmente o esporte voltará a sua essência

O que chama muito à atenção de quem vive o futebol é o flagelo para aqueles que nos deram alegria no passado e hoje batem de porta em porta em busca de migalhas, com um álbum debaixo dos braços e um discurso que vai fundo no nosso coração: “Estou na miséria, mas os meus dirigentes milionários”.  O esporte é a prática metódica, individual ou coletiva, de jogo ou qualquer atividade que demande exercício físico e destreza, com fins de recreação, manutenção do condicionamento corporal e da saúde e/ou competição. O homem, porém, sem ética e moral, com ganância e o desejo para a corrupção, encontrou as portas abertas para o enriquecimento. Não só no futebol, mas praticamente em todas as modalidades.
                     
As palavras Moral e Ética existem há muitos séculos, antes dos primeiros movimentos para a prática esportiva. A própria etimologia destes termos gera confusão, sendo que Ética vem do grego “ethos” que significa modo de ser, e Moral tem sua origem no latim, que vem de “mores”, significando costumes. Alguns dos nossos dirigentes pouco importaram com estas palavras e foram buscar suas riquezas ilícitas, deixando graves consequências. A pior delas: a falência dos clubes e futuro incerto para seus praticantes. Apenas Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF,  trabalhou com quase US$ 500 milhões para que o Brasil pudesse organizar o Mundial de 2014.
Quando José Maria Marin foi preso na Suíça, a bola deixou de ser quadrada para o Brasil e outros países. Sete dirigentes continuam detidos na Suíça e serão deportados para os Estados Unidos, onde seguramente não escaparão das condenações.  Marco Polo Del Nero, o presidente da CBF, voltou correndo para o Brasil (estava na Suíça para eleição da presidência da Fifa), não foi por um simples desejo de estar a frente de sua entidade em um momento delicado. Sabe que vem chumbo grosso por aí.  Como os dirigentes envolvidos nos subornos estão com menos de 80 anos de idade, não terão o privilégio de cumprir a pena domiciliar, como o paraguaio  Nicolás Leoz, ex-presidente da Conmebol. Este aguarda que os Estados Unidos formalizem seu pedido de extradição por sua suposta participação nos casos de corrupção que atingem dirigentes do futebol mundial. Está preso desde o dia 27 de maio.





Outras ações são crimes.

 Blatter renuncia

A saída do reeleito presidente da Fifa , o suíço Joseph Blatter, uma semana depois da eleição, só vem reforçar o tema de hoje: vem chumbo grosso. O futebol vai agradecer. Estavam brincando com um dos espetáculos mais geniais criado pelo homem.. Não só aqui. Uma nova eleição será realizada entre dezembro de 2015 e março de 2016. Até lá, Blatter seguirá no comando.
                         

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