A história da Copa América mostra
que na primeira fase, mesmo estando reunida as 12 melhores Seleções da Conmebol
,mais os convidados México, Concacf e
Jamaíca, é o que podemos chamar de enganação. Apenas uma satisfação para alguns
países em busca de experiência em uma competição em que são mais exigidos; o
privilégio dos torcedores do País anfitrião de ver em ação craques que admiram
apenas pela TV e, um treinamento – vou chamar de preparação- para a etapa
seguinte.
Só que este ano, no Chile, a história está mudada.
As grandes Seleções como Argentina, Brasil e Colômbia, esta em função de sua
apresentação no último Mundial, estão sendo surpreendidas. Já vimos bons jogos. O empate Chile 3 x 3
México foi um bom espetáculo. Os estudiosos vão contestar, alegando que
defensivamente as duas seleções falharam muito, mas estejam certos de que
ofensivamente não deixaram nada a desejar, especialmente o Chile chegando toda
hora a gol. Gostei muito do toque de bola dos chilenos. Estão evoluindo. Já
podemos encontrar na equipe mais de cinco bons jogadores, o que faz com que seu
futebol suba para um patamar bem superior. Tem grandes chances de finalmente
brindar sua torcida pela primeira vez com a conquista, aproveitando muito o
fato de estar em casa.
A Seleção Brasileira de certa
forma mostra fragilidade. Está estacionada no tempo. O México, por exemplo,
está jogando um futebol superior ao dos brasileiros. Pelo menos, no jogo
coletivo. Outra grata surpresa é a Venezuela, que conseguiu fazer 1 a 0 na
Colômbia. Não podemos esquecer da Bolívia que fez 3 a 2 no Equador, com
autoridade. Prova de que os aprendizes agora podem encarar as grandes equipes.
Se no Mundial no Brasil a Costa Rica foi a grata surpresa, mostrando que com a globalização já não há bobo com a bola, a Copa América sentencia que
se nesta 44ª edição não tivermos um campeão inédito, com certeza, nas disputas
futuras o reinado de Argentina, Brasil, Uruguai (último campeão) estará muito
mais ameaçado. Chegou a hora dos remanescentes.
É a constatação de quem estamos longe do nível e estrutura da Europa.
ResponderExcluirMesmo assim da Brasil fácil
ResponderExcluirO problema que a poeira baixou na CBF, comissão de bandidos da federacao
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