A Seleção estreou com a vitória por 2 a 1 sobre o Peru, hoje
(14-06), no Chile, na Copa América, chegando a 11ª vitória consecutiva no
comando de Dunga, mais ainda sem mostrar o futebol para se candidatar como um
dos pretendentes ao título. Continuamos na dependência de Neymar, a cada
momento ainda maior. Possuímos bons jogadores, mas no futebol coletivo deixamos
muito a desejar. Não há o futebol solidário, harmonia e falta a força que toda
equipe necessita para se tornar vencedora. Ela pode ser adquira com velocidade.
Em alguns momentos, a apreensão foi grande e filmes recentes de fracassos ficaram
presentes. Não conseguimos aproximar nem da regularidade, mesmo com uma série
de vitórias. Importante, em amistosos.
Dunga falou que estamos evoluindo. Tem sido o seu discurso
desde as primeiras vitórias. Para as
falhas de hoje usou como desculpa o fato de a maioria estar encerrando uma
temporada, com muito desgaste físico e ainda a ausência de alguns jogadores por
contusões. Somos obrigados a questionar:
será que os outros também não enfrentam estes mesmos problemas? Um membro da última
comissão técnica, depois dos vexames no Mundial, confidenciou-me: “Olha, o
Brasil não vai ganhar nada nos próximos anos. Terá muitas dificuldades na Copa
América, nem sei se chegará à etapa final e, com certeza, a dor de cabeça maior
será nas Eliminatórias para o Mundial. Não temos mais futebol para vencer como
visitantes e vamos precisar muito, porque hoje há quatro ou cinco Seleções ou
mesmo nível na América ou superiores”.
Tento acreditar que estas palavras são vazias. De desilusão pelo
fracasso de 2014. As vitórias consecutivas, em amistosos, deram um alento, mas
não atingimos o futebol que desejamos. Estamos ainda muito longe da
objetividade. Tanto que um Peru, sem tradições e grandes vitórias nas três
últimas décadas (quase quatro), porque seu último grande momento foi em 1970,
quando chegou as quartas de final do Mundial, contra o Brasil, nos assusta. A
diferença foi o talento de Neymar no passe para Douglas Costa decidir. Porém
não apaga o mais importante: a evolução não existe. Quarta-feira, contra a
Colômbia pode ser mais sofrimento.
Esta evolução da Seleção que o Dunga fala deve ser igual a evolução do Brasil para o PT...
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