A diretoria celeste confirmou no começo da tarde a saída de
Marcelo Oliveira. Não aguentou as pressões pelos maus resultados e ainda a desclassificação
de forma humilhante no Mineirão, na Copa Libertadores, para o River Plate.
Entendo que era o menos culpado por tudo, mas o futebol sempre procura uma
vítima para felicidade daqueles que nunca aceitaram o treinador, por ser
atleticano, na Toca. Mas ele deixou lá sua marca: dois títulos nacionais e a
revelação de jogadores que antes não tinham nenhum valor no mercado e que foram
negociados por milhões de dólares.
Hoje cedo, em Belo Horizonte, um parente de Vanderlei
Luxemburgo já confirmava que o técnico viria para o lugar de Marcelo.
Questionei a diretoria e a resposta foi curta: “Não podemos confirmar nada
agora”. Porém, há um mês, quando o Cruzeiro perdeu a classificação para a
decisão do título mineiro, um dirigente tinha na ponta da língua uma resposta no caso
de mudança: “São fortes aqui, Adílson Batista
e Ney Franco”. No churrascão, sábado, perguntei a outros conselheiros o nome da
preferência deles: Adílson, com um argumento forte. “Pelo menos para o Atlético
não vamos perder mais”.
Como mineiro, um agradecimento muito especial a Marcelo.
Você fez muito pelo Cruzeiro nos dois últimos anos. Nenhum outro treinador
faria tanto. Bola prá frente.
Um ano mal planejado, uma diretoria amadora e arrogante, um elenco fraco, um técnico que não se reciclou ou se reinventou. Este é o resultado de um protótipo de time. Todos tem culpa deste primeiro semestre desastroso. Marcelo é mais uma vítima do amadorismo. Benecy e Valdir podem ter 100 anos de futebol, mas demonstraram não sabem nada do mundo da bola junto com Gilvan. Nem a humildade de recorrer aos craques do passado, eles tiveram. Uma pena que uma historia tem que terminar assim.
ResponderExcluirNão ter time é o maior problema que o Cruzeiro tem no momento ..isso na minha opinião..Marcelo Oliveira nos deu muitas alegrias...mas o resultado contra o River em pleno Mineirão lotado foi humilhante...
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