No jornalismo buscamos adjetivos para exaltar nossos
ídolos. Os gênios da bola, os mitos, os talentos. Até exageramos ao chama-los
de deuses da bola. Nem tanto porque Nosso Criador não entra em campo. Apenas
determina que alguns dos homens praticantes do jogo sejam diferenciados numa
arte em que os brasileiros continuam inigualáveis. Nossa ginga, nosso malabarismo,
nosso toque. Eles tentam (digo europeus e outros habitantes da terra) aproximar.
Porém, como a gente jamais. Uso tudo
isso para florear um dos maiores talentos que vi em ação: Alex. Hoje o Cruzeiro, de uma forma maravilhosa, em
que temos de destacar o marketing celeste, promove o seu jogo de despedida no
Mineirão. Então aproveite e vá lá e dê o seu aplauso. Só vê-lo dar um toque,
claro que não mais com aquela plenitude dos tempos de atleta profissional, mas
com a mesma genialidade. Vale a pena.
Tive o privilégio de conviver com Alex nos tempos magistrais
do Cruzeiro de 2003. É um daqueles que são grandes dentro e fora de campo. Seus
testemunhos são de um homem que os semelhantes deveriam seguir como exemplo.
Sua obra é maravilhosa. Não só nas promessas, mas palavras e no mundo das
vaidades. Ele comandou uma geração. Jamais ouvimos um técnico a criticá-lo por
tal comportamento; um companheiro, um simples funcionário do clube. Um
jornalista com quem tinha os contatos diários. Sabia receber os elogios e as
criticas. Tanto que na sua festa de despedida do Cruzeiro, numa casa de festa,
em Belo Horizonte, em 2004, fez questão da presença da imprensa, com uma
recomendação: “Vocês fazem parte de minha vida. Estejam ao meu lado. Será
importante porque devo também a vocês por este momento” Quantos fizeram isso?
Hoje, então mais do que justo, que 60 mil pessoas estivessem
no Mineirão para o seu Adeus com a camisa celeste. E se a capacidade do estádio
fosse para os milhões de torcedores, que os cruzeirenses não perdessem este
último ato. Não haverá outro.
Alex, hora para aplaudir um dos últimos gênios
ResponderExcluirNo jornalismo buscávamos adjetivos para exaltar nossos ídolos. Os gênios da bola, os mitos, os talentos. Até exageramos ao chama-los de deuses da bola. Nem tanto porque Nosso Criador não entra em campo. Apenas determina que alguns dos homens praticantes do jogo sejam diferenciados numa arte em que os brasileiros continuam inigualáveis. Nossa ginga, nosso malabarismo, nosso toque. Eles tentam (digo europeus e outros habitantes da terra) aproximar. Porém, como a gente jamais. Uso tudo isso para florear um dos maiores talentos que vi em ação: Alex. Hoje o Cruzeiro, de uma forma maravilhosa, em que temos de destacar o marketing celeste, promove o seu jogo de despedida no Mineirão. Então aproveite e vá lá e dê o seu aplauso. Só vê-lo dar um toque, claro que não mais com aquela plenitude dos tempos de atleta profissional, mas com a mesma genialidade. Vale a pena.
Tive o privilégio de conviver com Alex nos tempos magistrais do Cruzeiro de 2013. É um daqueles que são grandes dentro e fora de campo. Seus testemunhos são de um homem que os semelhantes deveriam seguir como exemplo. Sua obra é maravilhosa. Não só nas promessas, mas palavras e no mundo das vaidades. Ele comandou uma geração. Jamais ouvimos um técnico a criticá-lo por tal comportamento; um companheiro, um simples funcionário do clube. Um jornalista com quem tinha os contatos diários. Sabia receber os elogios e as criticas. Tanto que na sua festa de despedida do Cruzeiro, numa casa de festa, em Belo Horizonte, em 2004, fez questão da presença da imprensa, com uma recomendação: “Vocês fazem parte de minha vida. Estejam ao meu lado. Será importante porque devo também a vocês por este momento” Quantos fizeram isso?
Hoje, então mais do que justo, que 60 mil pessoas estivessem no Mineirão para o seu Adeus com a camisa celeste. E se a capacidade do estádio fosse para os milhões de torcedores, que os cruzeirenses não perdessem este último ato. Não haverá outro.