Os dez mil torcedores do Atlético que acompanharam o empate
por 2 a 2, contra o Santos, ontem (10-06), no Independência, deram ao time o que mereceu:
vaias. Pela qualidade técnica, o resultado teria de ser favorável ao Galo,
especialmente por estar em casa e necessitando dar uma resposta positiva, principalmente
a ele mesmo, depois da derrota por 3 a 1 para o Cruzeiro. O Galo do Brasileiro
de 2015 se resume ao seguinte: bons momentos nos 4 a 1 sobre o Fluminense e o
Avaí (duas equipes fracas) e nos 3 a 0 sobre o Vasco, outro limitado, com este
placar alcançado ainda no primeiro tempo. Na segunda etapa procurou
administrar. Poupar pernas.
Não tenham dúvidas de que um dos culpados é Levir Culpi por
escalar jogadores que visivelmente não estão bem preparados e que merecem uma
boa reserva; não acertar nas alterações durante o jogo e, ainda, não explorar o
que o Galo tem de melhor: o entrosamento com o toque de bola. A melhor luz foi
contra o Avaí e ele simplesmente já mexeu no jogo seguinte, o clássico e deu no
que deu. Agora, criou-se um quebra cabeçada, na frente. Tirando um jogador hoje
e o colocando amanhã fica a sensação para o público de que não está confiando.
O jogador naturalmente demonstra insegurança. Preciso abrir um espaço para
Thiago Ribeiro. Nos tempos dele de Cruzeiro, uma vez vi seu scouts e fiquei impressionado. Em dez finalizações, acertou o gol uma vez. Cresceu, foi
artilheiro na Libertadores de 2010, com oito gols, negociado com o Cagliari, da
Itália, voltou ao Brasil e tornou-se aquele atacante dos primeiros dias de Toca,
agora no Galo: participa dos lances principais, mas não consegue colocar a bola
no alvo. Assim fica mais difícil. Contra o Vasco, acertou duas vezes, mas se
aumenta o grau de exigência ele quase apaga.
Falam em Zico, mas a hora é de Pelé
Há um movimento no País para que Zico seja um dos candidatos
à presidência da Fifa em 2016. Tudo bem. É um direito dele e um desejo do
esporte brasileiro de ter um representante no comando máximo do futebol. Mas
vejamos que temos um outro caminho. Se jogadores que foram estrelas pelo mundo
estão reivindicando um lugar na entidade, como Maradona, Platini, Figo etc, porque
não investirmos em Pelé. Este sim, uma majestade na bola, teria chances de
dizer que a hora é dele e do Brasil. E confirmarmos que o lugar é nosso, como
já foi de João Havelange.
Noite para lembrarmos dos 7 a 1
Foi noite de Copa do Mundo. Ficou aquela sensação ontem, no Beira-Rio,
na vitória por 1 a 0 sobre a fraca Honduras, que estávamos voltando àquele
momento doloroso e trágico dos 7 a 1 contra a Alemanha. Um trauma. O torcedor
optou em brincar com a ola, a TV usou a câmera que mostra casais aos beijos e houve
aquele show de luzes no intervalo. Só que a torcida teve de esperar pela razão
de tudo: Neymar, que não começou jogando e ainda assim era ovacionado quando
tinha sua imagem nos telões. Quando entrou não foi o que se esperava. E assim o
Brasil ficou pronto para a Copa América. Mas os amistosos são desta forma. As verdades virão na etapa final da
competição.
Mais uma vez batendo na tecla " água mola em pedra dura, tanto bate até que fura", o Atlético não tem uma comissão técnica a altura. Hoje se constata que havia algo a mais que justificasse a saída de R-10. Pelos números, tão falados, pelo treinador, hoje ele deveria pegar o seu bonê e buscar outros desafios porque aqui não dá mais. Seus números são insignificantes e quando precisa mostrar trabalho mexe no time de forma empírica. O sucesso do Atletico em 2014 deve-se apenas aos jogadores e a torcida. Quais são os números de Carlos, Dátolo que justifiquem a insistência em manter os dois no time? Isso é coisa de viseira de burro que não consegue enxergar o que a torcida e a imprensa tanto batem na tecla. Ou muda, ou continuará o perde, ganha. Ganha de cachorro morto e perde para equipes razoáveis.
ResponderExcluirMelane e Fernando. Deixei de assistir os jogos do Atlético até que alguém enxergue um palmo a frente dos olhos perceba que estamos voltando a edições passadas, alicerçadas por aproveitadores do pobre futebol brasileiro.
ResponderExcluirXiiiiii, as lourdinhas estão estressadas. Joga milho para acalmá-las
ResponderExcluirPelé é brincadeira um lixo de pessoa um vagabundo quando a filha morreu nem no enterro foi, esse Pelé é um câncer para o Brasil uma vergonha, o Romário fala uma frase e é a pura verdade o Pelé lixo calado é um poeta.
ResponderExcluirPessimistas de plantão. Aqui é Galo
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