quinta-feira, 11 de junho de 2015

Merecidas vaias para o Galo



Os dez mil torcedores do Atlético que acompanharam o empate por 2 a 2, contra o Santos, ontem  (10-06), no Independência, deram ao time o que mereceu: vaias. Pela qualidade técnica, o resultado teria de ser favorável ao Galo, especialmente por estar em casa e necessitando dar uma resposta positiva, principalmente a ele mesmo, depois da derrota por 3 a 1 para o Cruzeiro. O Galo do Brasileiro de 2015 se resume ao seguinte: bons momentos nos 4 a 1 sobre o Fluminense e o Avaí (duas equipes fracas) e nos 3 a 0 sobre o Vasco, outro limitado, com este placar alcançado ainda no primeiro tempo. Na segunda etapa procurou administrar. Poupar pernas.
Não tenham dúvidas de que um dos culpados é Levir Culpi por escalar jogadores que visivelmente não estão bem preparados e que merecem uma boa reserva; não acertar nas alterações durante o jogo e, ainda, não explorar o que o Galo tem de melhor: o entrosamento com o toque de bola. A melhor luz foi contra o Avaí e ele simplesmente já mexeu no jogo seguinte, o clássico e deu no que deu. Agora, criou-se um quebra cabeçada, na frente. Tirando um jogador hoje e o colocando amanhã fica a sensação para o público de que não está confiando. O jogador naturalmente demonstra insegurança. Preciso abrir um espaço para Thiago Ribeiro. Nos tempos dele de Cruzeiro, uma vez vi seu scouts e fiquei impressionado. Em dez finalizações,  acertou o gol uma vez. Cresceu, foi artilheiro na Libertadores de 2010, com oito gols, negociado com o Cagliari, da Itália, voltou ao Brasil e tornou-se aquele atacante dos primeiros dias de Toca, agora no Galo: participa dos lances principais, mas não consegue colocar a bola no alvo. Assim fica mais difícil. Contra o Vasco, acertou duas vezes, mas se aumenta o grau de exigência ele quase apaga. 
                                    

Falam em Zico, mas a hora é de Pelé

Há um movimento no País para que Zico seja um dos candidatos à presidência da Fifa em 2016. Tudo bem. É um direito dele e um desejo do esporte brasileiro de ter um representante no comando máximo do futebol. Mas vejamos que temos um outro caminho. Se jogadores que foram estrelas pelo mundo estão reivindicando um lugar na entidade, como Maradona, Platini, Figo etc, porque não investirmos em Pelé. Este sim, uma majestade na bola, teria chances de dizer que a hora é dele e do Brasil. E confirmarmos que o lugar é nosso, como já foi de João Havelange.

Noite para lembrarmos dos 7 a 1


                                        
 
Foi noite de Copa do Mundo. Ficou aquela sensação ontem, no Beira-Rio, na vitória por 1 a 0 sobre a fraca Honduras, que estávamos voltando àquele momento doloroso e trágico dos 7 a 1 contra a Alemanha. Um trauma. O torcedor optou em brincar com a ola, a TV usou a câmera que mostra casais aos beijos e houve aquele show de luzes no intervalo. Só que a torcida teve de esperar pela razão de tudo: Neymar, que não começou jogando e ainda assim era ovacionado quando tinha sua imagem nos telões. Quando entrou não foi o que se esperava. E assim o Brasil ficou pronto para a Copa América. Mas os amistosos são desta forma.  As verdades virão na etapa final da competição.   

5 comentários:

  1. Mais uma vez batendo na tecla " água mola em pedra dura, tanto bate até que fura", o Atlético não tem uma comissão técnica a altura. Hoje se constata que havia algo a mais que justificasse a saída de R-10. Pelos números, tão falados, pelo treinador, hoje ele deveria pegar o seu bonê e buscar outros desafios porque aqui não dá mais. Seus números são insignificantes e quando precisa mostrar trabalho mexe no time de forma empírica. O sucesso do Atletico em 2014 deve-se apenas aos jogadores e a torcida. Quais são os números de Carlos, Dátolo que justifiquem a insistência em manter os dois no time? Isso é coisa de viseira de burro que não consegue enxergar o que a torcida e a imprensa tanto batem na tecla. Ou muda, ou continuará o perde, ganha. Ganha de cachorro morto e perde para equipes razoáveis.

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  2. Melane e Fernando. Deixei de assistir os jogos do Atlético até que alguém enxergue um palmo a frente dos olhos perceba que estamos voltando a edições passadas, alicerçadas por aproveitadores do pobre futebol brasileiro.

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  3. Xiiiiii, as lourdinhas estão estressadas. Joga milho para acalmá-las

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  4. Pelé é brincadeira um lixo de pessoa um vagabundo quando a filha morreu nem no enterro foi, esse Pelé é um câncer para o Brasil uma vergonha, o Romário fala uma frase e é a pura verdade o Pelé lixo calado é um poeta.

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  5. Pessimistas de plantão. Aqui é Galo

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