Os primeiros jogos da segunda fase do Campeonato Brasileiro mostram uma ideia - não ainda conclusiva - mais próxima do que será a competição em sua reta final: no máximo cinco times disputando as primeiras colocações e o drama de seis ou até mais contra o rebaixamento. Está muito claro que o Brasileirão mostrou a sua cara, especialmente para o Tricolor do Morumbi, que tem uma tradição de conquistas, séries invictas e um futebol que deixou saudades, mas que nos últimos anos tem apresentado problemas. Até ameaças de rebaixamento. No ano passado, Muricy Ramalho o tirou da degola. Agora foi só terminar São Paulo 4 x 2 Botafogo para que o tricolor Boanerges Penteado Filho, conhecido como Neginho, de Guarulhos, enviasse a seguinte mensagem: “Eu avisei. Estamos chegando”. Ele tem razão para tanto otimismo, mas o único detalhe, no momento, é fixar o Tricolor como um sério pretendente a uma das quatro vagas para a Libertadores. Não mais do que isso, porque quem caminha para o título é o Cruzeiro. No último domingo, ao empatar por 3 a 3, com o outro Tricolor, Fluminense, no Maracanã, deu mais uma demonstração do seu poder. Agora o importante é não perder pontos para os seus rivais na luta lá em cima. Trocando em miúdos: tem de administrar a vantagem. Domingo, contra o São Paulo, no Morumbi, com certeza tem de repetir a receita vitoriosa. Não tem como fugir desta estratégia depois de alcançar uma ampla vantagem em relação ao segundo colocado.
Também podem brigar pelos primeiros lugares, os dois gaúchos (Grêmio e Internacional), apesar do Colorado estar apresentando os seus problemas. No domingo faz um jogo importante contra o Botafogo no Beira-Rio. Estou apostando mais no Grêmio, que está sabendo aproveitar a presença de Scolari no comando. Pelo menos sua chegada deu aquela injeção de ânimo. Vamos ver se na sequência vem realmente o futebol, sem a necessidade dos gols em cima da hora. O Corinthians é uma incógnita. Um time muito pressionado. Quando vai bem, sai de baixo. É complicado resistí-lo, mas quando apresenta esta irregularidade, não decola. Podemos ainda, nesta lista, citarmos na briga na parte de cima da tabela, Fluminense, Sport e Atlético. Não mais do que isso. Mas vejamos. São três irregulares, apesar do Galo, entre eles, estar num melhor momento. Afinal, são cinco jogos sem levar gols (dois contra o Palmeiras pela Copa do Brasil), o que é um diferencial. O Sport não tem cancha para se manter e o Fluminense é outro que não consegue manter uma boa campanha. Sinal de que não encontrou seu futebol. Assim fica complicado.
Já a luta lá em baixo será dramática, porque os times estão sempre buscando um suspiro. O que mais chama à atenção é a diferença pequena de pontos do último, Bahia, com 17, para o Goiás, nono, com 27, este lutando para chegar ao G-4. Hoje são 11 times neste bloco, o que se prevê muitas emoções.
E o Basquete não resistiu
A Seleção Brasileira de Basquete não resistiu a melhor qualidade da Sérvia e caiu por 84 a 56 num jogo em que fomos inferiores. O placar foi justo. Aconteceu o seguinte: depois que os sérvios ampliaram a vantagem, emocionalmente nossa equipe não mais se encontrou. Também porque a Sérvia jogou o seu melhor basquete. Deu um show de eficiência. Porém é evidente que estamos crescendo, o que é mais importante. E não podemos comparar com a derrota no Futebol. Afinal, no Basquete jamais fomos o número 1 do mundo. E caímos diante de um gigante.
No Vôlei
O Brasil jogou muito e arrasou a Bulgária por 3 sets a 0 (25-15, 25-21 e 25-21), no Mundial de Vôlei Masculino, em Katowice (Polônia), e estreou na segunda fase já como líder da chave. O Brasil lidera o Grupo F, com 12 pontos no total, fruto de quatro vitórias. No atual estágio, são levados os resultados anteriores da primeira fase, exceto diante dos times que não avançaram. Daqui a pouco, o Brasil vai enfrentar a Seleção da China, às 11h30 (horário de Brasília). No sábado encara o Canadá, e um dia depois, a Rússia. Tudo caminha para que o time de Bernardinho chegue a mais uma finalíssima.
Fórmula-1
Finalmente em Monza, no GP da Itália, Felipe Massa chegou ao pódio pela primeira vez na temporada, mas alguma coisa diz que, apesar do crescimento da Willians, ele não vai conseguir mais do que isso em 2014. Triste realidade para um País que já dominou o automobilismo de Fórmula-1. A briga fica para Nico Rosberg e Lewis Hamilton. As emoções ficam para ambos. No GP de Cingapura, no próximo dia 21 de setembro, eles vão travar mais um belo duelo. Que seja apenas nas pistas.
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