O que podemos dizer depois das vitórias do Brasil por 1 a 0 sobre a Colômbia e o Equador? Apenas dois bons resultados. Não mais do que isso. Por falta de qualidade técnica de nossos jogadores, tempo para desenvolvermos um trabalho de reestruturação e ainda os vestígios do fracasso no Mundial, que não são poucos, sendo o principal, a desconfiança. Vamos levar algum tempo para que possamos ver um futebol do nosso agrado. Para Dunga, que não vai deixar de desenvolver o seu trabalho em cima dos números, não poderia ter sido melhor, porque as críticas não serão tão intensas. Ele naturalmente vai sair do foco e poderá continuar fazendo as experiências que serão fundamentais para que a Seleção possa atingir um futebol eficiente. A curto prazo para que possamos chegar às Eliminatórias com a certeza de que a vaga será alcançada sem tantos traumas. Mas por enquanto, é bom estarmos conscientes de que será difícil derrotarmos Chile, Argentina, Colômbia, Equador (mais a altitude da Bolívia) como visitantes e neste caso há um calvário pela frente.
O que ficou claro na nova Era Dunga, é que Neymar segue como o nosso jogador diferenciado. Tem suas firulas, mas é o que faz a diferença, graças ao talento. Outros jogadores apresentaram um futebol de regular para bom. Nada abaixo da crítica como no Mundial. Produção regular. Há um futebol mais coletivo e no toque de bola se percebe naturalmente que a tendência é o crescimento, porque há uma busca pelo entrosamento, com o aproveitamento das características de cada um. Nitidamente percebe que há entusiasmo. Sobre os jogadores que atuam no Futebol mineiro, Tardelli foi melhor contra os colombianos. Com mais inspiração. Éverton Ribeiro entrou nos dois jogos e demonstrou no pouco tempo que a camisa não pesou tanto para ele. Pode crescer. Ricardo Goulart pareceu inibido em outro mundo.
Houve evolução no futebol da Colômbia e do Equador. A postura de ambos é bem diferente do passado. Eles encaram o Brasil. Jogam com coragem.
Para encerrar, Maicon fechou as portas na Seleção. Sabe-se perfeitamente que este é o histórico de indisciplina do jogador e ele estava fazendo parte do Grupo como o vice capitão. Não dá para entender como pregamos uma nova filosofia e seguimos com as mesmas mazelas.
A diferença de nível, extremamente visível nas décadas passadas acabou. Qualquer adversário do Brasil hoje vai endurecer.
ResponderExcluirIniciamos mais uma etapa para tomarmos uma surra daqui a 4 anos. Com está cúpula que comanda hoje a CBF não há como se esperar outro resultado
ResponderExcluirO Dunga é um sujeito homem, sério e merece um voto de confiança. Pra cima deles Brasil
ResponderExcluirNosso galo esteve ontem representado pela estrela Tardelli. Em grande fase, nosso craque mostrou a movimentação de sempre e até guardou uma mas o gol foi anulado. Agora é descansar para enfrentar o corintians e provavelmente o juiz e bandeirinhas.
ResponderExcluirJogo ruim e futebol pior ainda. Algumas questões para se pensar: O gol do Brasil foi conquistado através de uma jogada ensaiada. Em 4 dias Dunga realizou o que Felipão não conseguiu em 2 anos, uma jogada ensaiada. Oscar ainda continua jogando perto dos volantes e longe do ataque, totalmente contra o que el joga no Chelsea. Willian e Luis Gustavo são limitados tecnicamente. Danilo muito fraco como lateral. Felipe Luis é mais um terceiro zagueiro ou zagueiro pela esquerda do que um lateral. Miranda chega tarde na seleção. E Neymar é um protótipo de bom jogador, mais nada, não é e nunca foi craque.
ResponderExcluirDunga vai precisar de muito trabalho, alias seus auxiliares irão precisar de tempo para montar uma base. Alias a seleção está muito longe disso.