A Macaca impede o Galo de subir no poleiro e cantar no Mineirão

 

                   Em todos os lances, a Ponte tinha um jogador sobrando 

A Ponte Preta travou o Galo ontem (24-08), no Mineirão. Teve chances até para vencer, o que deixaria o Atlético em uma posição complicada para o jogo de volta, dia 21 de setembro, em Campinas e com maiores chances para chegar às quartas de final da Copa do Brasil. O empate, porém, por 1 a 1, foi bom para o visitante que joga por uma vitória em casa ou um empate sem gols para seguir em frente.

Defender é fácil, principalmente para as equipes sem muita qualidade, mas com organização. A Macaca soube tirar os espaços e não permitiu que o Atlético fizesse as jogadas rápidas de toque de bola como em outros jogos. Também contra o Atlético-PR (1 a 0), elas não aconteceram. Na frente, apenas Robinho teve alguma luz (foi dele o gol) e ficou claro que Fred faz muita falta. Mais uma vez o time sentiu sua ausência e, ainda, de um jogador para iniciar as jogadas. Um armador. Otero conseguiu  pouco. Tanto que saiu no intervalo. Outra realidade: impossível ficar na dependência de Carlos.

O que chamou a atenção foi o comportamento de Lucas Pratto. Estou vendo um filme produzido no Cruzeiro, nos 15 anos em que trabalhei lá, em que algumas pessoas faziam questão de mostrar os scouts do lateral Sorín nos jogos, nas vésperas das apresentações na Seleção da Argentina. Sumia em campo. Pratto ontem simplesmente não apareceu. O time depende muito das suas movimentações e principalmente a presença de área. Na Libertadores seu comportamento foi outro.

O Galo domingo vai conhecer o poder do Grêmio, em sua Arena, em Porto Alegre, pelo Brasileiro. Já a Ponte receberá no sábado, o Corinthians, abrindo a 22ªrodada.